quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Jornal do Commercio - Tecnologia - 07.01.2010 - B-8

07/01/2010

Rede usada para fazer o bem

Igor Silveira

As chuvas que castigaram o litoral fluminense na virada do ano despertaram, mais uma vez, a veia solidária do brasileiro. Poucas horas após a tragédia, as redes sociais estavam tomadas de mensagens com o objetivo de arrecadar alimentos, medicamentos e roupas para os desabrigados. Das páginas de relacionamentos, a corrente eletrônica expandiu-se para outras plataformas e até um blog específico para informações e doações foi criado. Ainda por meio da rede mundial de computadores, artistas e personalidades manifestaram apoio às vítimas e anunciaram medidas, como shows com renda revertida para a causa, com o objetivo de amenizar o sofrimento dos que perderam amigos e familiares nos temporais do último dia 31, na região de Angra dos Reis.

A internet, há tempos, é um canal de ajuda para pessoas que sofrem com tragédias e catástrofes naturais. Os exemplos são inúmeros, e as ferramentas utilizadas para esse fim, também. A notícia de que ondas gigantes engoliram ilhas no Oceano Índico e deixaram milhares de mortos, em 2004, não comoveu somente a população da África e da Ásia. Comunidades no Orkut criadas por brasileiros arrecadaram mantimentos para as vítimas. As enchentes que arruinaram a vida de catarinenses, em 2008, mobilizaram ainda mais internautas, e as doações ajudaram, aos poucos, a restabelecer a ordem no Estado.

O empresário Carlos Silva, 38 anos, é um dos que engrossam o coro da solidariedade na internet. No dia seguinte ao reveillon, ainda estarrecido com os acontecimentos no estado do Rio de Janeiro, o morador de São Paulo entrou no Twitter para descobrir como poderia ajudar. A quantidade de mensagens sobre o acontecimento deixadas por outros membros do miniblog já era enorme. Por isso, endereços, telefones e números de contas bancárias logo foram enviados para Silva, que, além de contribuir com doações, repassou as informações para outros interessados em integrar a corrente do bem.

"A web é uma ferramenta extremamente poderosa em todos os sentidos. O que nos resta é decidir se queremos usá-la para o bem ou para o mal. Escutamos tantas notícias sobre crimes e barbaridades no mundo virtual que essas iniciativas para ajudar a quem precisa são um alívio, uma carga muito positiva para a alma", afirma o empresário. Carlos Silva se diz impressionado com a disponibilidade dos internautas em contribuir com causas justas. "É aquela história de que um cobertor guardado no armário da minha casa não tem tanto valor, mas sobre o corpo de vítimas de tragédias como a de Angra faz toda a diferença", completa.

SERVIÇOS. Mais que um canal de ajuda para vítimas de desastres, a rede mundial de computadores é uma fonte bastante valiosa e completa de ferramentas que alertam os usuários sobre possibilidades de tragédias naturais e dão informações sobre vítimas, por exemplo. O próprio Twitter abriga essas funções. A agência US Geological Survey (USGS) tem um perfil na página para monitorar terremotos nos Estados Unidos. Quando há um tremor de terra em algum estado americano, as reações das pessoas que sofrem com esse fenômeno da natureza são analisadas pelos especialistas. Picos de posts sobre o tema são registrados sempre que há terremotos.

Há páginas eletrônicas desenvolvidas para alertar sobre catástrofes naturais, como tsunamis, por exemplo. No endereço tsunamialerts.org, é possível encontrar previsões das ondas gigantes nos oceanos Índico e Pacífico, no Havaí e em Porto Rico. Nos Estados Unidos, o site do Centro Nacional de Informação sobre Terremotos existe para determinar rapidamente o local e o tamanho de todos os grandes terremotos que acontecem no mundo. Depois de pronto, o registro é enviado para agências de notícias internacionais e cientistas. Lá, os internautas podem aprender como proceder antes, durante e depois dos tremores. As informações são bastante completas e, de acordo com o próprio centro de informação, úteis para preservar vidas.

Marcos Andrade, 29 anos, mora e estuda há cinco no Japão. Segundo ele, as notícias sobre manifestações perigosas da natureza são constantes. A preocupação é sustentada pela intensa atividade sísmica na região. "Alguns japoneses que conheço beiram a paranoia à procura de informações sobre terremotos. Mas eu entendo, porque muitos deles passaram por experiências traumáticas e perderam amigos e parentes nessas tragédias. Para eles, a prevenção é fundamental no sentido de atenuar ao máximo os riscos e, para isso, a internet tem uma importância enorme aqui. Aprendi a conviver com essa tensão", conta Andrade.

Apesar de centralizar ajudas para vítimas de tragédias e informações sobre como evitar esses acontecimentos, a internet pode esconder algumas armadilhas. Mesmo os sites que monitoram fenômenos da natureza alertam para os perigos de notícias falsas. As comunidades virtuais também chamam a atenção para a importância de acompanhar doações para que elas não sejam desviadas ou desperdiçadas.

Exemplos

Ajuda aos necessitados

n A publicitária Cristina Soares criou a página eletrônica Projeto Enchentes para ajudar vítimas de todo o País, além de trazer informações úteis como os contatos da Defesa Civil em todos os estados brasileiros.

Tragédia de Angra


n Um dia depois dos trágicos eventos da noite de Ano-Novo em Angra do Reis, diversos internautas fizeram apelos por meio do microblog Twitter para conseguir ajuda em forma de doações de alimentos, cobertores e roupas para os afetados pelos deslizamentos.

Desabrigados no Maranhão

n No Facebook foi criada uma comunidade que busca ajuda para os mais de 80 mil desabrigados no Maranhão por causa das enchentes da última semana. Em pouco tempo, centenas de pessoas já fizeram doações.

ABNT aprova Norma Técnica do Uniforme Escolar

Valor Econômico - Empresas / Tendências & Consumo - 18.02.2010 - B6

Moda: Grupo cria norma técnica de qualidade e segurança, que pode ser diferencial competitivo para fabricantesIndústria tenta modernizar uniforme escolar

Vanessa Barone, para o Valor, de São Paulo
18/02/2010

Claudio Belli/Valor

"Estamos visitando colégios e tecelagens para captar as demandas", diz Yokomizo, diretor da YKZ e da Abravest
Os uniformes escolares brasileiros passam por um momento de crise: para ser práticos e aguentar várias lavagens, eles são feitos de malhas grossas e muitas vezes desconfortáveis. Um tecido mais leve e fresco, porém, faria a roupa acabar antes do ano letivo. Outra questão difícil de resolver: o design e a cor das peças são anacrônicos em relação à moda. Por outro lado, se forem baseados nas formas e nas cores da estação, terão de ser trocados a cada seis meses - o que oneraria o orçamento doméstico e iria contra a legislação brasileira. Para tentar resolver essas e outras questões relativas à produção de matéria-prima e confecção dos uniformes foi criado o Projeto de Modernização do Vestuário Escolar (Promovesc). Ele nasceu da união entre empresas do ramo têxtil, fornecedores de tecidos e fabricantes de roupas com o Grupo de Uniformes Escolares da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest).

A primeira medida do Promovesc foi desenvolver uma padronização de qualidade. Para isso, o grupo criou a Norma Técnica do Uniforme Escolar - Requisitos de Desempenho e Segurança, que acaba de ser homologada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O documento vai funcionar como parâmetro de qualidade e desempenho para a orientação dos colégios no momento da escolha de fornecedores. "As peças não devem oferecer riscos aos usuários. Um botão que pode ser facilmente arrancado em um uniforme infantil, por exemplo, pode provocar um sério acidente", diz Roberto Yokomizo, diretor da fabricante de uniformes e roupas infantis YKZ e coordenador do Departamento de Vestuário Infantil da Abravest. "O fabricante que se enquadrar nessa norma já tem um diferencial competitivo".

Além da norma técnica, o Promovesc está efetuando estudos para atualizar os uniformes com a tecnologia têxtil, que não para de evoluir. "Estamos visitando colégios e showrooms de tecelagens para captar as demandas e encontrar soluções que possam ser adaptadas ao uniforme escolar", afirma Yokomizo. O grupo quer sensibilizar inclusive tecelagens que ainda não trabalham nesse setor. "Estamos falando de 50 milhões de alunos somente na rede pública. Poucas empresas perceberam esse potencial e por isso estamos chamando a atenção dos executivos para que invistam em criações específicas para esse setor." Outra vantagem dele, diz o executivo, é que a demanda é anual e não a cada troca de coleção, como ocorre com os produtos de moda.

Segundo Yokomizo, para estarem adequadas à legislação, as escolas precisam garantir que os uniformes não sejam alterados por, no mínimo, cinco anos. Mas isso, diz o executivo, acabava fazendo a indústria produzir peças atemporais e que não atendem aos desejos dos consumidores. "Prova disso é a soberania da helanca, uma malha praticamente indestrutível e barata, que reina há 20 anos entre os uniformes." A helanca (marca registrada da Heberlein Corporation, de Nova York), além de popular, tem a vantagem de aguentar várias lavagens sem desbotar ou encolher. Além disso, por conta do processo de produção, com fios texturizados, garante boa elasticidade. A desvantagem é que, por ser muito grossa e sintética, a helanca esquenta no verão e é fria no inverno. Entre as atribuições do Promovesc está o teste de novos materiais - como o náilon - para substituir a helanca. "Estamos envolvendo os fabricantes para desenvolver algo inspirado nos uniformes dos atletas, que tenha um bom acabamento e permita a troca térmica", diz Yokomizo.

Outra realização do Promovesc foi a elaboração de uma cartela de cerca de 30 cores. Essa padronização vai garantir, por exemplo, que o verde-bandeira da empresa X seja igual ao da empresa Y. Além disso, essa cartela será fixa - o que garante a continuidade da produção por vários anos.

Entre as empresas que compõem o Promovesc está a Neotextil, fundada em 2003 em Americana (SP) e especializada na produção de tecidos esportivos. A empresa - que tem entre seus clientes Nike, New Balance, Timberland e Reebok - produz 1,2 milhão de metros de tecido por mês. "Estamos aprimorando nossos produtos para poder oferecer maior qualidade. Nos dois últimos anos, investimos US$ 2,5 milhões em maquinário", diz Carlos Vicentini, gerente comercial da Neotextil, que tem em seu portfólio mais de 220 tipos de tecido e exporta para 12 países. Entre os artigos que a empresa fornece para os uniformes escolares está o "Neo Strike", um tecido 100% poliéster com elasticidade mecânica. "Ele não leva fio de elastano, porém é elástico, tem um custo muito bom e também serve para o inverno", afirma Vicentini. A empresa também trabalha com uma nova geração de fios, feitos de garrafa PET reciclada. "Para uma bermuda infantil, precisamos de 16 garrafas." A Neotextil registrou um crescimento de 25%, em 2009, enquanto somente a linha escolar expandiu 50%.

Novo caso noticiado de Inser Information

Valor Econômico – EU & Investimentos - - 18.02.2010 – D1
Justiça Federal aceita denúncia do Ministério Público e abre processo criminal por uso de informações privilegiadas.
Sócios da Randon acusados de ´insider´
Por Cristine Prestes, de São Paulo
18/02/2010
Seis sócios e diretores da Randon, holding do grupo gaúcho formado por empresas que atuam no setor de transporte de cargas, tornaram-se réus em uma ação penal na qual respondem por crime de uso de informação privilegiada na negociação de ações. No processo, que está em curso na Justiça Federal de São Paulo, os empresários e executivos são acusados de terem usado informações às quais tinham acesso por conta de seus cargos para comprar ações da Randon e de outra empresa do grupo - a Fras-le - dois meses antes da entrada da empresa americana ArvinMeritor como sócia do conglomerado, anunciada em agosto de 2002.
Essa é a segunda ação penal por crime de "insider trading" existente na Justiça brasileira. O primeiro processo envolve a oferta da Sadia pela Perdigão e ainda está em curso na primeira instância da Justiça Federal. Nesse segundo caso, os sócios e executivos do grupo gaúcho teriam, segundo o Ministério Público Federal em São Paulo, comprado 754 mil ações da Randon e da Fras-le entre 5 de junho e 19 de julho de 2002, quando já sabiam da joint venture a ser fechada com a empresa americana. Ainda de acordo com o Ministério Público, a partir do anúncio da operação as ações tiveram valorização de 120% nos 12 meses seguintes à associação.
A denúncia do Ministério Público contra os administradores da Randon começou em Caxias do Sul, município localizado na região serrana do Rio Grande do Sul, onde fica a sede do grupo, formado por oito empresas fabricantes de implementos rodoviários e ferroviários, de autopeças, de veículos especiais e de sistemas automotivos, além da holding. A ação foi proposta em maio de 2009 em Caxias, mas o juiz federal que a recebeu entendeu que ela era de responsabilidade da Justiça Federal em Porto Alegre. Na capital gaúcha, o juiz que recebeu o caso o remeteu para São Paulo, já que a compra das ações teria sido feita na capital paulista.
Em 28 de janeiro, o juiz substituto da 6ª Vara Criminal da Justiça Federal em São Paulo, Marcelo Costenaro Cavali, abriu o processo penal contra seis sócios e executivos do grupo Randon. São réus na ação o fundador da empresa, Raul Anselmo Randon, dois de seus filhos, sua esposa e dois de seus executivos. Segundo a denúncia do Ministério Público, eles teriam usado as informações que detinham sobre a futura sociedade com a ArvinMeritor para lucrar com a compra de ações antes da alta dos preços. De acordo com o procurador Rodrigo de Grandis, responsável pelo processo no Ministério Público Federal em São Paulo, trata-se de "um caso patente de uso de informação privilegiada".
Na esfera administrativa, a punição pelo uso de informações privilegiadas já ocorreu - embora ainda esteja sendo alvo de recursos dos acusados. Em 2004 a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um processo administrativo contra os sócios e executivos da Randon por suspeita de "insider". De acordo com a investigação da autarquia, o maior volume de compra dos papéis da empresa pelos administradores foi concentrado nos dois meses que antecederam a publicação do fato relevante que tornou pública a joint venture com a americana. Em sua defesa, os acusados alegaram, à época, que não havia garantia de que a operação com o grupo americano seria, de fato, fechada. Em 20 de junho de 2007 o colegiado da CVM aplicou multas que, somadas, chegaram a R$ 231,4 mil aos sócios e executivos da empresa. Todos estão recorrendo das sanções administrativas impostas pela autarquia ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional.
A ação criminal proposta pelo Ministério Público na Justiça Federal independe do resultado do processo na esfera administrativa e pode levar a uma condenação à prisão, além da devolução de valores. Segundo o procurador Rodrigo de Grandis, a Justiça Federal em São Paulo já pediu a citação dos acusados em Caxias do Sul para que apresentem as defesas por escrito.
Procurada pelo Valor, a Randon informou, por meio da assessoria de imprensa, que os executivos não haviam sido citados pela Justiça e que, portanto, não teriam como se manifestar a respeito do processo.
Ação contra executivos da Sadia está longe do fim
Há apenas dois processos penais por crime de uso de informação privilegiada em tramitação na Justiça brasileira, mas é possível que em pouco tempo o cenário seja outro. De acordo com o procurador Rodrigo de Grandis, do Ministério Público Federal em São Paulo, já há outras investigações sobre o uso de informações privilegiadas em curso. "Tenho sentido um acréscimo de informações sobre o tema que chegam ao Ministério Público", diz o procurador, responsável pelas duas ações sobre o assunto em curso no país.
Além do processo aberto recentemente contra os sócios e executivos do grupo Randon, tramita na Justiça uma ação penal contra um ex-diretor e um ex-conselheiro da Sadia e um ex-superintendente de empréstimos do banco ABN Amro Bank que envolve a tentativa de aquisição da Perdigão pela Sadia por meio de uma oferta hostil em 17 de julho de 2006. O caso inaugurou o uso do dispositivo da lei que prevê a punição por crime de "insider trading".
Os réus da ação penal aberta em maio do ano passado - o ex-diretor financeiro e de relações com investidores da Sadia Luiz Gonzaga Murat Júnior, o ex-conselheiro da empresa Romano Ancelmo Fontana Filho e o ex-superintendente-executivo de empréstimos estruturados do ABN Amro Bank Alexandre Ponzio de Azevedo, que assessorava a operação - são acusados de terem utilizado informações sigilosas a que tinham acesso comprando e vendendo recibos de ações (ADRs) das empresas nos Estados Unidos.
De acordo com o Ministério Público Federal, Murat, Ponzio de Azevedo e Fontana Filho participaram das discussões que envolveram a elaboração da oferta da Sadia pela Perdigão em 2006. No dia 7 de abril, quando a proposta foi aprovada pelo conselho da Sadia, Murat fez a primeira compra de ações da Perdigão na bolsa de Nova York e, em junho, a segunda - ou seja, teria incorrido duas vezes no crime de "insider trading". Já Fontana Filho, segundo o Ministério Público, teria incorrido quatro vezes no crime de "insider trading", pois teria feito quatro operações de compra e venda de ações mediante informações privilegiadas, enquanto Ponzio de Azevedo teria feito uma operação.
O processo criminal ainda está em curso na primeira instância da Justiça Federal e longe de um desfecho. (CP)
Contexto
A possibilidade de punição criminal de pessoas que façam uso de informações privilegiadas no mercado de capitais existe desde 2001, quando entrou em vigor a Lei nº 10.303, que alterou a Lei das Sociedades por Ações. Até então, a prática do chamado "insider trading" era passível de punição apenas na esfera administrativa, por meio de multas aplicadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tanto a empresas quanto a seus executivos, e na esfera cível, por meio de ações de responsabilidade por danos causados a investidores e ao mercado de valores mobiliários.
Pela nova legislação, o crime de "insider trading" é passível de pena de reclusão de um a cinco anos e de multa de até três vezes o montante obtido de forma ilícita no uso de informações relevantes ainda não divulgadas ao mercado por quem tenha o dever de mantê-la em sigilo.
Ainda assim, até hoje há apenas duas ações criminais em andamento na Justiça brasileira. Os obstáculos de se processar e punir acusados de crime de "insider" é a exigência de provas para que as denúncias do Ministério Público sejam aceitas pela Justiça e para que surjam condenações no Poder Judiciário. Isso porque o "insider" não é um crime continuado, mas um crime de oportunidade, em que as operações são liquidadas em três dias - o que dificulta a produção de provas. (CP)

Registre as histórias, fatos relevantes, curiosidade sobre Paulo Amaral: rasj@rio.com.br. Aproveite para conhecê-lo melhor em http://www2.uol.com.br/bestcars/colunas3/b277b.htm

Eis o veículo (Motorella) que tenho utilizado para andar na ciclovia da Lagoa e ir ao trabalho sem suar